domingo, 9 de setembro de 2012

“Mídias-Educação no contexto escolar; Mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis” Sílvio P. Costa


ATIVIDADE 4.3

Após realizar a leitura do texto de Silvio P. Costa “Mídias-Educação no contexto escolar; Mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis” é possível realizar uma reflexão de questões que se fazem presente em nosso contexto educacional, no que diz respeito ao uso das mídias. Achei interessante um trecho citado pelo autor que considerava relevante repensarmos a prática escolar como relação ao uso das mídias na educação ele diz que “não há mídia que não possa ser usada na escola. É uma evolução natural a integração das mídias nas escolas. O uso dessas tecnologias depende de como a prática pedagógica é realizada: serve somente para transmitir conhecimento ou nos impõem um novo desafio, o de usá-las para novas transformações.

Ressalto que ao meu ver essa integração deve ser feita desde a educação infantil Para as crianças destas idades, o CD-ROM, por exemplo, pode contribuir decisivamente para o desenvolvimento das capacidades de observação e reflexão, de coordenação psicomotora ou para o despertar dos sentidos.

As potencialidades dos recursos de mídia reúnem simultaneamente a imagem, a cor, o som e os efeitos visuais e sonoros que conseguem prender a atenção da criança.

As práticas pedagógicas que utilizam as tecnologias de forma planejada permitem que o aluno desenvolva autonomia, tão fundamental no nosso mundo cada vez mais disputado, acesso à informação com rapidez e facilidade, desenvolvimento de competências de análise e reflexão, organização do pensamento, trabalho simultâneo com vários participantes em diversas partes do mundo, exposição de pensamento através de sites ou blogs ou até mesmo em comunidades virtuais, registro de sons e imagens e vídeos, tradução de textos em várias línguas. Tudo isso por meio de um trabalho interdisciplinar.

É claro que nessa formação do aluno, o professor tem um papel decisivo.

Cabe ao professor a orientação, a relação de confiança e acompanhamento. Propor projetos para desenvolver a motivação e associar o domínio das tecnologias às suas realizações.

Enfim, a integração das mídias nos processos de aprendizagem pode constituir um fator de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho na escola. Porém, a escola tem de acompanhar as transformações sociais. A escola, por natureza lenta, analítica e virada para o passado, tem de ser capaz de se tornar mais atraente e realmente acessível.

Cabe à escola transformar-se de simples transmissora de conhecimentos em organizadora de aprendizagens e reconhecer que já não detém o monopólio da transmissão dos saberes, proporcionando ao aluno os meios necessários para aprender a obter a informação, para construir o conhecimento e adquirir competências, desenvolvendo simultaneamente o espírito crítico.

Atualmente não é mais viável o simples fornecimento de equipamentos, pois isso não contribui para atingir estes objetivos, o necessário sim é a transformação de atitudes da escola , dos professores e principalmente do poder público que perceba que a educação precisa realmente ser coerente com a era do conhecimento.

Essa transformação vai exigir que os professores reconheçam que já não são os detentores da transmissão de conhecimento e aceitem que as novas gerações têm outros modos de aprendizagem. E ao poder público o efetivo comprometimento com uma escola voltada e organizada para o emprego dos recursos tecnológicos .

Mídias só podem servir de fonte de acesso ao conhecimento se forem integradas, dentro ou fora da escola, no quadro de um projeto ou de uma metodologia. (…) É urgente definir uma nova função da escola na sociedade atual. A questão mais importante é a de saber como vamos fazer uma educação democrática para todos ou, pelo menos, para uma maioria. (…) Devemos construir um discurso sobre a nova função da escola na sociedade tecnológica e criar práticas novas (Jacquinot, 1995)”.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário